Senna conquista o último título do Brasil na Fórmula 1 em 1991. De cara você deve ter se perguntado “Mas o que isso tem a ver com o tema?!” Vou te explicar então. Foi neste mesmo ano que fizemos também história na era da conexão: a Internet chegou ao Brasil. Sim, faz menos de 30 anos. Inicialmente a nível acadêmico subordinada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), e levou 4 anos até o setor privado da internet ser aberto a exploração comercial da população brasileira, surgindo em seguida as lojas virtuais ou e-commerces. O rápido avanço da tecnologia aliada à mudança de comportamento do novo consumidor tem feito o e-commerce crescer de forma exponencial.


Segundo o Ebit/Nilsen,o e-commerce brasileiro faturou em 2012 R$ 22,5 bilhões o que significou um crescimento de 20% se comparado a 2011. Esse valor dividiu-se em 66,7 milhões de pedidos com um ticket médio de R$ 342,00, porém um número muito interessante para o marketing é que neste mesmo ano foram 10,3 milhões de novos e-consumidores. Em 2018, o faturamento das lojas virtuais no Brasil ultrapassou a casa dos R$ 53 bilhões em mais de 123 milhões de pedidos com ticket médio de R$ 434. Eu sei, são muitos números, mas volte e analise com calma e verá que em apenas 6 anos todos os índices cresceram de forma avassaladora e continuarão crescendo.


Todo esse crescimento acontece devido a muitíssimos fatores, mas vou me ater a um em específico: a mudança ou evolução do comportamento do consumidor. Antes a loja oferecia ao consumidor o que ela queria vender, mas hoje quem dita cada vez mais as regras do jogo é o consumidor, mas é a interação dele com a rede que molda seu perfil de compra e seus interesses. Quantas horas você navega, quais os sites costuma ler, que páginas curtiu, que tipo de foto e muitas outras informações sobre você são utilizadas para traçar esse perfil e dizer pra loja/marca qual é o produto que ela deve te oferecer, quando e com qual frequência. Esta é a era da personalização e ela está só no começo.


Bárbara Muniz

Gerente de Parcerias