Elas têm a força! Mulheres se destacam como empreendedoras e chefes de família
Atualmente, não é difícil ouvir alguém falando com propriedade sobre empoderamento. O termo, que foi o mais buscado no dicionário Aurélio em 2016, ganha ainda mais notoriedade quando vem relacionado às questões de gênero. Há quem diga que a palavra perdeu força, que foi usada à exaustão, que se esvaziou de sentido. Porém, como definir o momento vivido pelas mulheres no empreendedorismo sem dizer que elas tomaram o poder dos negócios para si? (que nada mais é que a própria definição de empoderar).
Tem sido uma batalha árdua e longa e a luta ainda não chegou ao fim, mas podemos comemorar alguns avanços. Segundo dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil ocupou a 7ª posição entre 49 países no quesito participação feminina entre os empreendedores iniciais (ou seja, aqueles com negócios até três anos e meio de atividade). O Brasil ficou à frente de países como França, Espanha e Inglaterra. O levantamento ainda apontou que, em 2018, 24 milhões de mulheres brasileiras estavam liderando um empreendimento (formal ou informal) ou no desenvolvimento de alguma ação para criar o seu próprio negócio. Nada mal para um grupo que já foi subjugado e reduzido a “anjos do lar”, não é mesmo?
A maior motivação para o desenvolvimento de novos negócios entre as mulheres é a necessidade. Embora as empresas que surgem da oportunidade tenha mais chances de sobreviver aos primeiros anos, essa estatística apenas prova que quando o calo aperta no orçamento familiar, as mulheres arregaçam as mangas e colocam toda a sua criatividade e força de trabalho para complementar a renda da casa.
Novas tecnologias funcionam como motor de desenvolvimento de negócios para as mulheres
Outro grande impulsionador do empreendedorismo feminino é o desejo de independência financeira. Nos últimos 15 anos, o número de famílias chefiadas por mulheres mais que dobrou. E não estamos falando apenas das mães que cuidam de seus filhos sozinhas, embora essas representem um contingente de 11,6 milhões de pessoas. A novidade é que também aumentou de maneira expressiva o número de mulheres no comando em famílias onde há um cônjuge. Isso também revela um avanço da sociedade no sentido de divisão de tarefas domésticas e melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Para Eline Onesko, 31 anos, “empreender e vender é ter equilíbrio e ação”. Ela é uma das vendedoras da Shafa e acredita que com dedicação aos negócios é possível conquistar muito mais. As novas tecnologias facilitaram a inserção das mulheres no mundo dos negócios e algumas plataformas como a Shafa podem impulsionar sua independência financeira .Assim como Eline, outras mulheres se lançaram novos empreendimentos e usam a tecnologia a seu favor. A Shafa é um marketplace de moda que disponibiliza todas as ferramentas necessárias para que suas usuárias possam abrir sua loja na plataforma rapidamente e já começar a vender os seus produtos.
São tantos nomes, tantas referências positivas, tantas mulheres incríveis que fizeram história, que fica fácil acreditar que o futuro é realmente das mulheres. Tamo juntas, manas!
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