Você pede comida pelo aplicativo, compra um produto de uma amiga pelo WhatsApp, entra em lojas online para facilitar seu dia a dia e nunca deixa de aproveitar as condições especiais de “sites de grande porte”. A tecnologia mudou em definitivo a sua forma de comprar. Mas e quando é você quem vai vender? Tem um lugar certo para você? Onde estão as suas vendas, afinal?
Vamos começar entendendo um pouco melhor os principais canais disponíveis para seu negócio digital.
O que realmente significa vender nas redes sociais?
O brasileiro é um dos povos que mais utiliza Instagram no mundo! Segundo a própria pesquisa de mapeamento da empresa, o Brasil é o terceiro país que mais faz uso da ferramenta. Não é à toa que muita gente que deseja comercializar um produto, posta a foto e já “chama na DM” para tentar concluir vendas.
Mais queridinho que ele, só o WhatsApp, o favorito nacional. Com funções que você provavelmente já conhece, de chat, chamada de voz e de vídeo, agora ele também conta com a opção de pagamentos – o que fez muita gente cogitá-lo como plataforma de venda. E não é para menos: segundo a Global Mobile Consumer Survey Brasil, pesquisa mundial, 80% da população do país está conectada ao “Zap”.
Com o tempo, o canal se tornou um veículo de divulgação de promoções, novidades e argumentos de venda. Sua versão Business permite, inclusive, criar uma lista de transmissão, e oferece funcionalidades que ajudam – e muito – o atendimento ao cliente. Porém, a grande pergunta é: isso basta para vender?
Marcar presença no Instagram Shopping, Facebook e WhatsApp pode até ajudar, mas não é suficiente. Não há uma forma prática de dispor os produtos, é difícil processar vários pedidos de uma vez, e ainda deixa muito “em aberto” a credibilidade e a segurança da loja. Ao se deparar com problemas assim, muitos vendedores partem então para sites de grande porte, que unem vários lojistas em um lugar só e, consequentemente, atraem uma leva muito maior de potenciais clientes. São os marketplaces.
O que é um marketplace?
Um marketplace é basicamente um shopping na internet. Existe um dono, que cobra algum tipo de taxa para que você esteja vendendo ali, que fará propaganda e cuidará de todo o ambiente para que os clientes venham até você – e você continue interessado em manter sua loja ali dentro.
Existem vários modelos de negociação entre lojista e marketplace e, assim como no shopping, o fato de você estar ali vai trazer uma audiência ampla em muito menos tempo do que se você estivesse vendendo sozinho, de porta em porta. É claro que isso também vai significar ter alguns concorrentes logo ali do lado, mas quando você confia na sua qualidade de atendimento, preço e produto, pode encontrar um ótimo ponto de venda.
“Perfeito! Então, o segredo da venda digital é correr para o marketplace?” Ainda não. Afinal, continua se tratando de uma empresa privada, que tem um conjunto de regras e funcionamentos próprios. E esse mecanismo, por sua vez, pode não dar tanto destaque para sua marca, atrasando um pouco seu fortalecimento na mente do consumidor. Nessa hora, ter uma loja online para chamar de sua pode fazer toda a diferença.
A tal plataforma de e-commerce
A plataforma de e-commerce é uma infraestrutura pensada exclusivamente para a comercialização online de uma única marca. Ela tem integração com meios de frete, pagamento, gerenciamento de estoque e muitos outros aplicativos e funcionalidades. Tudo para que você possa gerenciar a sua loja virtual exatamente como precisaria fazer com um ponto físico – só que com as inúmeras vantagens econômicas e de alcance que só o mundo online pode oferecer.
Você paga uma mensalidade e usufrui dos recursos dessa plataforma, personalizando sua loja com sua identidade visual, fotos claras do seu produto, descrições, destaque para novidades, promoções… Tudo bem customizado para que seu cliente conheça você, sua identidade e proposta, aumentando a confiança na marca e o vínculo com a loja. Mas vale lembrar que ninguém vai chegar nela sozinho: para vender com recorrência, você precisará investir em algumas ações de divulgação estratégicas – que não precisam ser tão difíceis assim.
Se você escolhe uma plataforma como o Mercado Shops, por exemplo, já pode contar com um ecossistema que fortaleça sua loja, meios de pagamento com as melhores taxas, meios de entrega com prazos inferiores ao mercado, e até mesmo marketplaces com um número enorme de acessos, que podem aumentar sua cartela de clientes. Tudo de um jeito fácil de gerenciar e cuidar, fazendo dessa a verdadeira base para todas as demais operações.
“Parece ótimo. É isso, então?”
Uma coisa não anula a outra.
A verdade é que você não precisa escolher entre as opções. Elas foram feitas para que você una os esforços e conquiste cada vez mais espaços. Enquanto uma loja virtual bem montada vai garantir um centro de operações e uma maior conexão entre cliente e marca, sendo útil para canalizar diversas ações de marketing, o marketplace pode trazer uma audiência enorme em pouco tempo. E o WhatsApp pode deixar de ser apenas um canal de suporte e se tornar um local de fidelização e revenda.
Vai sempre depender de como você está disposto a combinar suas ferramentas. Todas elas possuem algum tipo de taxa (que deve ser levada em consideração), um nível de complexidade específico e um ecossistema envolvido – e todos os fatores podem se refletir nas suas vendas. Por isso, o essencial é entender muito bem qual é o seu negócio e para quem você quer vender. Assim você consegue mapear o que é essencial para essa audiência, e estar exatamente no lugar certo, na hora certa.
Manuella Lima
Supervisora de Marketing Mercado Shops
LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/manuella-lima/
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